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Este livro é publicado no centenário da publicação de Argonautas do Pacífico Ocidental por Bronislaw Malinowski (1922), a data de nascimento da etnografia antropológica moderna. Reconsiderando as reflexões críticas desenvolvidas neste século contra a antropologia positivista e a autoria etnográfica, o livro articula uma crítica radical à pretensão da Antropologia Cultural de se propor como ciência social com base em dados construídos a partir da chamada "observação participante". O trabalho de campo, como prática científica de confrontação com a diversidade humana, não gera dados factuais mas pontos de vista que - como afirma James Clifford - são apenas verdades parciais. No entanto, esses dados são pistas fundamentais para a compreensão histórica. O livro consiste em quatro capítulos, dos quais os três primeiros ("A evanescente legitimação da antropologia cultural", "As ambiguidades da etnografia antropológica" e "A relatividade etnográfica") constituem os pars destruens, enquanto o quarto ("Etnografia e compreensão histórica") tenta esboçar um pars construens.
Info autore
Mariano Pavanello : Maître de conférences et puis professeur associé d'Ethnologie à l'Université de Pisa de 1978 à 2004, et Professeur titulaire d'Anthropologie sociale à l'Université de Rome "La Sapienza" de 2005 à 2013. Il a dirigé le Département d'Histoire, Cultures, Religions de la Sapienza de 2010 à 2013.