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Quando a doença ou o mal-estar atinge o homem africano, ele se vê de certa forma confrontado com um dilema. No geral, duas ou mais medicinas, coexistindo mais ou menos pacificamente, mas cujas abordagens (modernas, tradicionais, espirituais, psicológicas, etc.) são fundamentalmente diferentes. Embora seja certo que o tratamento médico moderno seja eficaz, não é certo que esse tipo de medicamento seja capaz de tratar e curar certas formas de doenças não naturais ou espirituais. A partir de então, a ancestral contribuição terapêutica tradicional face às patologias mentais com a sua medicação endógena apresenta-se como uma espécie de seguro de vida complementar para este povo. Porque este último é feito com palavras fortes e poderosas (Só, Gbé, Sù, Bò) susceptíveis de provocar ou bloquear o caminho para todas as obscuras tendências nocivas à saúde às quais a medicina ocidental moderna não conseguiu aceder apesar de toda a sua própria verve biotecnológica. Mas esta prática endógena no país W¿m¿ em Benin (Baixo Vale de Ouémé) cura ou simplesmente trata?
About the author
AVOCÈ Codjo Jaurès, nascido a 4 de Agosto de 1986, Doutor em Psicopatologia e Psicologia Clínica, Laboratório de Psicologia Aplicada (LPA), Escola Doutoral Multidisciplinar "EDP/ECD", Univ. de Abomey-Calavi (UAC).de CHACUS Vitondin Sylvie, nascido a 31 de Dezembro de 1976, Professor-Investigador, Docente em Psicologia (CAMES), FASHS, UAC.
