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Este texto surge da discordância e insatisfação dos professores que tenho sentido desde que começámos a exercer a profissão docente, e percebemos que, enquanto transformadores dos educadores, a nossa prática deve coincidir com as nossas teorias e que muitas vezes a teoria é limitada e insuficiente para explicar os fenómenos que ocorrem na prática. Os momentos de maior insatisfação resultaram no nosso caso, sem dúvida, no encerramento dos estabelecimentos de ensino, facto que nos permitiu a nós professores, (ou à maioria) conhecer outras salas de aula. Estas preocupações foram aprofundadas pela experiência educacional realizada nos anos 2020-2021, tempos de forte presença da pandemia de Covid 19, encerramento de escolas, educação virtual de emergência, isolamento, e stress de professores e alunos. Embora a pandemia não tenha terminado, a vida social e educativa das pessoas tende a assemelhar-se ao que existia nos anos anteriores. Foi e é um momento difícil e cheio de incertezas em que, como professores, experimentamos medos, ansiedades, pouco reconhecimento da profissão docente, ignorância e baixa utilização de recursos digitais. A pandemia surgiu inesperadamente e tivemos de experimentar e aprender como podíamos.
About the author
Sergio Quiroga, Journalist, Spezialist für Hochschulbildung an der Nationalen Universität San Luis, Spezialist für Forschung in Sozial- und Humanwissenschaften an der UNSL, Master in Hochschulbildung an der UNSL. Er war Direktor des Francesco-Fattorello-Lehrstuhls des Argentinischen Kulturinstituts für Hochschulbildung (ICAES).
