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Num misto de piedade, coragem, austeridade, sobriedade, fidelidade, obediência e lealdade, o cavaleiro Iñigo chegou ao Inácio dos EE, nos quais imprimiu estes mesmos valores, e que colocam em sintonia corpo, caráter e coração. Tudo é feito para que o "vassalo" continue servindo Seu único Senhor, a quem serão dirigidas todas as ações. Em tempos de Modernidade, quando a ênfase do viver é colocada sobre o individualismo e o descompromisso, o "serviço" chega a ser visto como subserviência, quando é vivência e condição de ampliação de si mesmo. Podemos dizer que seguir os passos do peregrino do século XVI trará ao homem comum do século XXI, uma grande ajuda para satisfazer a insaciável sede da busca do infinito e de síntese; da busca de discernimento espiritual e de critérios para alcançar ser livre; da busca de certezas e esperanças, num constante convívio com a solidão e com a comunhão entre pessoas. Roland Barthes fez e desenvolveu uma leitura dos EE que confirma sua existência como escritura, como texto que possibilita construir texto, e que leva aquele que os faz a ser construtor de sua própria subjetividade e liberdade, na busca da interlocução com a Pessoa Divina.